quinta-feira, janeiro 31, 2008

Pela primeira vez...

publico aqui um poema (não que seja grande apreciadora deste género literário, até porque também não sou grande conhecedora)... mas queria homenagear este autor que sabe colocar as palavras!
fuga
passo ao largo da memória
torno-me um ponto de escuta, ausente
embrionário
na longa espera do nascimento da razão,
eis o parto da loucura!
eternamente passageira
autor
entretanto... até à próxima!

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Porque há dias... (senão todos)


em que trago a maternidade à flor da pele.
entretanto... até à próxima!

terça-feira, janeiro 29, 2008

Finalmente

Fico abismada quando as pessoas me contam os sonhos que têm... porque eu nunca me lembro dos meus sonhos, devo sonhar, certamente... mas depois não me lembro o que sonhei...

Mas esta noite, sonhei e, hoje acordei com a imagem clara do que sonhei, finalmente! Um sonho absolutamente idiota e desconexo, mas pronto lembro-me e isso por sí só é positivo (digo eu).

Reparem: lá estava eu num karaoke, sim eu 1entre1000's num karaoke! A cantar uma música dos ABBA (só de me lembrar rio-me sózinha...). E estava lá também um professor meu da faculdade, um professor que diga-se não devia nutrir de grande carinho por mim... porque, digamos eu não era das pessoas mais pacificas nas aulas do senhor... ele era chato as aulas eram chatas... Mas olhem o certo é que ele lá foi comigo (pelo menos no meu sonho) para o karaoke e cantou uma música do Bruce Springsteen (imagine-se)... Ora portanto isto tudo para dizer que: se os sonhos nos dão aquilo que a realidade nos tira, eu trago em falta à anos uma noitada com aquele professor, tenho que passar na faculdade para lhe dizer isto mesmo!!

entretanto... até à próxima!


segunda-feira, janeiro 28, 2008

Momento (mais) alto do (meu) fim de semana


Expiação - Atonement
entretanto... até à próxima!

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Esta semana...


... digamos, que tem sido violenta!
entretantuus... até à próxima!

quarta-feira, janeiro 23, 2008

(Re)post

Pois, que já é a segunda vez que publico este texto por aqui... mas de facto é um excelente texto por isso leiam-no com olhos de ler!
Publiquei-o nos primórdios deste blog... ainda não havia quase almas a passar por aqui, agora como acredito que por cá passem uma meia dúzia... pimba levam com o texto outra vez... de um senhor... quanto a mim... que também me posso enganar!


O Bicho da Escrita – RUI ZINK
Todos os meus amigos escrevem. Excelente. Todos os meus amigos gostam de escrever. Formidável. Eu próprio não desgosto de escrever, embora já não o faça. Escrever é bom. Escrever as palavras. Escrever as coisas. Escrever o mundo. O mundo dentro de nós. E o mundo fora de nós. Todos os meus amigos escrevem. Todos os meus amigos são escritores. Todos os meus amigos fazem livros.
E o pior é que não são só os meus amigos. As outras pessoas também. Os meus vizinhos escrevem - poemas. O senhor que entregava as cartas também escreve - livros de viagens, acho. A empregada do café escreve romances policiais, o funcionário do banco escreve novelas de amor, o dono da mercearia escreve - romances históricos. A minha mãe escreve ficção científica, os meus irmãos escrevem banda desenhada, até os nossos primos mais afastados escrevem - acho que best-sellers, mas não tenho a certeza, podem ser apenas ensaios de hermenêutica neo-visigótica.
Só o meu pai não escreve, porque já morreu. Se estivesse vivo escrevia de certeza, e até sei o quê - novelas picarescas. No hospital, todos os doentes escrevem e os médicos que lhes prescrevem as receitas também escrevem. Da literatura inclusa à literatura médica, nem mesmos os enfermeiros, os maqueiros, os polícias de piquete ou os funcionários do balcão de atendimento deixam de escrever.
Esta situação é preocupante. O governo já anunciou que irá tomar medidas. Não é de excluir, admitiu o porta-voz do governo, que seja declarado o estado de emergência. O porta-voz do governo já não fala - ele próprio foi atingido pela doença. Eu por acaso li o que escreveu, mas não sei se ele estava a falar a sério - a escrever a sério - ou se era apenas mais um capítulo da sua nova (e interessantíssima) ficção política. Aliás, devo ter sido o único que o leu ou, vá lá, um dos poucos. Porque deve haver mais como eu, quero dizer, tenho de partir desse princípio, não? Convém não confundir o facto de não conhecer mais ninguém como eu com a assunção, quiçá precipitada, de não haver mais ninguém como eu.
A doença é altamente contagiante. Faz o Ebola parecer um vírus de brinquedo, tal a velocidade a que se reproduz e transmite. O período de incubação dura entre três a seis horas, findo o qual a vítima, até então uma pessoa normal, se torna abruptamente num escritor. Os hospitais estão a rebentar pelas costuras, a abarrotar de gente obcecada pela sua dose de papel e caneta. E cada vez têm de escrever mais, de aumentar a dose, porque cada vez têm mais e mais ideias, mais e mais amor à literatura, às belas palavras, à poesia secreta que se esconde por trás das belas palavras - mesmo das feias, dizem os casos terminais.
Os cientistas ainda não conseguiram isolar o vírus, ou encontrar um antídoto, ou mesmo simplesmente identificar a origem da doença, ou explicar-lhe a natureza, porque… pois, isso mesmo, estão todos ocupados a escrever. Há pessoas que já definharam e se consumiram por inanição. Nada de espantar, é até bastante lógico, embora escabroso: escrevem, não comem, morrem.
Acidentes ocorrem em massa. Os despistes são mais que muitos. Por toda a cidade se ouvem explosões. Os taxistas vão muito bem a meter a terceira, lembram-se de uma frase, põem-se a escrever, largam o volante e… É terrível.
Até as crianças se põem a escrever. As que ainda não sabem o alfabeto inventam um, ou garatujam bonecos simbólicos, e inventam histórias, histórias, histórias. Bebés de um ano, que digo?, de meses, pegam numa caneta, num lápis, e mexem as mãozitas fechadas para a frente e para trás, com uma habilidade inaudita. Claro que acabam por rasgar o papel e rabiscar o chão todo para além das esparsas fronteiras da folha branca, mas não se importam com isso, continuam sem parar a escrever os símbolos do mundo. E os pais também não ligam, porque eles próprios estão ocupados a escrever, e o que é um chão todo rabiscado em comparação com um brilhante conto infantil onde uma princesa ajuda um cavaleiro a não se perder na floresta negra onde vai combater um dragão maligno com a simples dádiva de um dos seus belos cabelos louros? Hum?
Nunca se viu nada assim. A situação é grave, toma proporções calamitosas e não há sinais de se vir a atenuar. Gostaria de o dizer de outra maneira, mas não há outra maneira de o dizer: o mundo corre o risco de sucumbir ao peso de tantos romances, contos, ensaios, novelas, poemas. Os poemas, esses então, são mais que as mães. Odes, elegias, éclogas, adágios, quadras, redondilhas, dísticos, ditirambos, alexandrinos, pastorais, quintanilhas, décimas, duodécimas, litotes, sonetos, sonetinos, sonatinas.
Não estou a ser alarmista. A Terra já saiu ligeiramente da órbita. E o número de escritores e poetas não pára de aumentar de dia para dia. E o número de palavras escritas. E de frases inovadoras: curtas, longas, frases de uma só palavra ("Ele. Disse. Para. Ela."), frases sem vírgulas durante duzentas páginas ("Não vale a pena dar aqui um exemplo teria de ocupar duzentas páginas mas esta pequena amostra talvez já sirva para dar uma ideia ou então o melhor ainda é pelo menos gastar mais meia linha com esta frase idiota de modo a que a ideia que estava a tentar ser dada seja mais clara e convincente e acho que agora já chega o exemplo já está dado acho"), torniquetes e arrebiotes de sintaxe que uma pessoa não julgaria possíveis ou razoáveis.
Uma pessoa pergunta-se sempre: "Que mais irão eles inventar?". Ou "Será que ainda há algo para inventar?" Pelo menos era o que me perguntava antes - antes da epidemia. Pois se há coisa que a doença veio provar é que as possibilidades de invenção - e as capacidades humanas de inventar - são inesgotáveis. É triste, mas é a dura realidade: a imaginação humana está em contínua expansão, como o universo. A imaginação humana é como um buraco negro, tudo consome, tudo devora. E a humanidade corre o risco de se extinguir por causa disso. Por excesso de imaginação, por excesso de talento, por excesso de criatividade.
Com franqueza, há um limite para tanta produção artística e cultural. Ou devia haver, porque, pelos vistos, não há.
Ainda por cima de qualidade. Sim, porque, quem sou eu para o negar?, as pessoas não só escrevem como ainda por cima o que escrevem é bom, é interessante, é válido, merece ser lido, tem estilo pessoal, vem ocupar um espaço no espaço da literatura que estava por ocupar porque não sabia, antes de ser ocupado, que esse espaço existia e era ocupável. Cada pessoa cria o seu nicho com a mesma avidez e a mesma precisão milimétrica com que a andorinha constrói o seu ninho. E, se é certo que uma andorinha não faz a primavera nem um escritor chega para fazer a literatura, muitas andorinhas juntas, milhares, milhões, biliões de andorinhas juntas chegam e sobram para fazer à vontade uma caterva inteira de primaveras: sobretudo daquelas que trazem como brinde gratuito uma senhora porção de verões, outonos e, claro, invernos. Esse é que é o busílis.
E esse é também o génio do vírus. Põe as pessoas a escrever - e a escrever bem. Se lhes desse a vontade, mas não o talento, ainda era como o outro. Um médico que descobre, ao fim de centenas de páginas, que se limitou a parodiar Fernando Namora, pode ainda voltar a exercer medicina, a fazer aquilo para que tem realmente jeito. Uma advogada que se dê conta de que nem todas podemos ser Agatha Christie ainda pode ser útil aos seus clientes. Mas que fazer com um obstetra que faz páginas belíssimas? E com uma causídica que nos faz ficar na dúvida sobre quem é o criminoso até ao derradeiro parágrafo? Hum? É triste. É trágico. É insuportável. Histórias bem arquitectadas, com indiscutível mestria, personagens credíveis, textos que compreendem a essência da coisa literária: que não é nas palavras, mas para além das palavras, que se encontra a beleza do texto.
*
A princípio até houve uma euforia colectiva, os jornais falavam de um "novo nascimento", os críticos de um "momento ímpar" da nossa literatura, os poderes públicos da pujança de uma "nova geração de criadores". Só depois começaram os pequenos indícios de que poderia haver algo de errado neste surto de talento, mas ninguém conseguiu - ou quis - ver o que estava a acontecer. E, verdade seja dita, por essa altura também já muita gente estava contaminada e começara a escrever, primeiro com alguma hesitação e sentido de responsabilidade, depois cada vez mais furiosamente - até ao romance final.
Agora?Agora o mundo é um lugar lúgubre, são tempos enegrecidos, estes. E o pior é quando chegar o inverno. No verão ninguém dá por falta das formigas, apenas das cigarras. Mas quando chega o inverno… Os mercados estão vazios, a distribuição de pão e outros alimentos básicos não é feita, o próprio pão não é feito. As lojas estão vazias, abertas, escancaradas para a rua, mas vazias. Sem ninguém a guardá-las, sem ninguém nas caixas, sem ninguém para acender ou apagar as luzes. Nos hipermercados, uma pessoa pode levar para casa tudo o que quiser nos carrinhos metálicos. Mas, se não tiver uma moeda, não pode levar nem um carrinho porque não há onde trocar a moeda.
Há, claro, coisa boas. As televisões deixaram de funcionar. Acabaram-se as telenovelas, as "novelas da vida real", e a ironia é que se acabaram precisamente na altura em que se multiplicou por mil o número de autores de telenovelas. Só que já não há ninguém para as filmar: actores, operadores de câmara, maquilhadoras, realizadores, produtoras, assistentes de realização, equipas de luminotecnia, guarda-roupa, pós-produção e montagem, estão todos cada um para seu lado a escrever o livro das suas vidas. Também, seria preciso dizê-lo?, já não há boletim meteorológico. Receio que aconteça o pior se os barcos forem para o mar sem saber que mau tempo os espera. Mas imediatamente me dou conta da parvoíce que acabo de dizer. Já não há niguém para se fazer ao mar, os pescadores abandonaram as redes, os arpões, os convés, os iscos, e estão todos de papel e caneta a descrever relatos de naufrágios, aventuras com peixes de nome impronunciáveis, palimpsestos de Moby Dick, versões melhoradas e adaptadas aos tempos modernos da noveleta de Hemingway, O Velho e o Mar.
Há bocado disse que eu devia ser o único a ter lido o último comunicado do governo. Depois corrigi e disse que não, talvez não seja o único. Talvez não seja, de facto, mas até agora não sei onde estarão os outros, esses outros que ainda não foram atingidos por esta loucura colectiva, nem se serão como eu ou se terão eles mesmos sofrido alguma mutação. Não sei por que motivo fiquei imune ao vírus. Terá a ver com o meu AND, o meu código genético, com o meu tipo de sangue, com a insuficiência (ou o excesso) de melanina nos meus poros? Faltam-me os conhecimentos científicos para o poder dizer sem correr o risco, impróprio sobretudo nesta ocasião, de cair na ficção científica ou no delirio fantasista disfarçado de saber objectivado.
Se não sou a única pessoa no mundo que, neste momento, neste talvez derradeiro momento da humanidade, lê o que os outros escrevem, onde estão os meus camaradas de armas? Será possível reunirmo-nos e criar um bastião de resistência, uma organização underground que lute contra a epidemia e, através do estudo, da leitura, da experimentação teórico-prática, encontre uma solução para devolver a saúde aos homens e pôr de novo o mundo a funcionar? Não sei. Confesso que não tenho muita esperança.
Eu sou um leitor. Sei o que sou: leio o que outros escrevem. Faço-o até compulsivamente. De manhã, ao pequeno-almoço, mesmo que não tenha um jornal pela frente, as páginas com a tinta ainda fresca aflorando a chávena de café, os meus olhos percorrem instintivamente a mesa, à procura de palavras, letras, frases para ler: "Corn Flakes", "rico em vitaminas e minerais", "Loja 18 - Rua Camilo Castelo Branco, 15-A", "Planta - margarina vegetal, 250 gramas"… Depois, à medida que o dia avança, vou lendo tudo: todos os jornais, todos os anúncios, todos os números de todas as portas, todos os nomes de todos os médicos na placa da policlínica que fica na rua pela qual perpasso todos os dias. Leio todos os romances que me passam pela frente, leio todos os ensaios que consigo ler, todos os poemas que me passam para a mão quando, à hora do almoço, vou comer um mini-prato ao balcão da pastelaria do bairro onde fica o meu emprego, no qual tenho por função ler todos os documentos que colocam em cima da minha secretária para esse mesmo devido efeito, que é eu lê-los.
É verdade, não sei por que milagre fiquei imune ao vírus. E o engraçado é que nem sempre fui assim. Em jovem, eu próprio tentei escrever. Pode-se lá viver sem ter tentado escrever! Embora nessa altura, devo dizê-lo, houvesse muito menos gente a escrever. Eram outros tempos, havia muito analfabetismo, era uma vida de trabalho. Depois, descobri que preferia ler. Mas antes, confesso, eu próprio tinha a mania de escrever. Nada especial, acho: uns poemetos, um ou outro conto, dois ou três esboços de diálogos para teatro. Mas não vale a pena escondê-lo, eu tinha a mania de que sabia escrever.
Talvez por isso eu tenha ficado imune, se calhar o meu pecadilho de juventude - queria ser escritor! - funcionou como vacina. Isso protegeu-me, até à data, admito, mas não sei até que ponto isto é uma bênção ou uma maldição. Sou um leitor num mundo de escritores, e isso faz-me sentir muito sozinho. Porque todos escrevem - mas ninguém lê o que os outros escrevem. Ninguém senão eu. Não têm tempo. Estão tão absortos a contar a sua história, a conceber o seu monumento de imaginação e arte, que não têm tempo para ler. Nem é uma questão de ter tempo, é que, simplesmente, já não conseguem. Não conseguem ler. E, qualquer dia, já não sabem ler. As línguas assim vão acabar, ainda antes mesmo do mundo, porque cada um vai cada vez mais e mais escrever na sua própria língua, no seu código muito pessoal, esquecendo-se de que a comunicação tem dois sentidos e que, para se ser compreendido, é preciso partilhar os elementos para essa compreensão. Não lêem. Só escrevem. Morrem. Tal é a potência, a perversão demente do vírus.
*
E você? Não sei se existe, caro/a colega de sobrevivência neste mundo em colapso. Se ler isto, é porque ainda existe, e então fica a saber que, algures no planeta, talvez mesmo na sua cidade, há alguém que partilha os seus medos, angústias, mas também as suas esperanças. E talvez possamos encontrar-nos, era mesmo bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto, para unir esforços, e procurar outros como nós: leitores imunes ao bicho da escrita. Bem sei que a sua primeira reacção talvez seja pensar: "Este tipo está a tentar enrolar-me. Ele próprio é um escritor, não um leitor de verdade. Ele próprio foi contaminado e está a tentar fazer-me crer que não, provavelmente com algum fim pouco honesto."
Está no seu inteiro direito de pensar isso, eu também o pensaria se me aparecesse pela frente uma história assim. Nós não somos desconfiados por natureza, mas por cultura - e nunca ninguém perdeu em desconfiar do vizinho. Razão tinha Kissinger, quando dizia que até os paranóicos têm inimigos. Peço-lhe apenas o benefício da dúvida. Peço-lhe? Imploro-lhe. Aqui onde me vê, estou de joelhos, implorando-lhe que acredite em mim. Isto não é uma história, isto não é ficção. Estou apenas, genuinamente, a tentar estabelecer contacto com alguém que exista do outro lado da página.
Estou a estender-lhe a mão. Por favor, considere a possibilidade de me estender a sua.
Só mais uma palavra. Não escreva a responder. Bem sei que se calhar está imune, mas nunca se sabe. Apareça, apenas. Eu saberei reconhecê-lo/a, e você também me reconhecerá com facilidade. Seremos os únicos - na praça, no jardim, na rua, no café, onde quer que nos encontremos - sentados pacatamente, com um sorriso nos lábios e um livro, aberto, na mão.

© Rui Zink 2001

entretanto... até à próxima!

terça-feira, janeiro 22, 2008

"Cantadores" please...


Carissimos, necessito de uma canção de embalar... basta um ou dois acordes e embalo direitINHA aí por umas boas 3 horas...
entretanto... até à próxima!


domingo, janeiro 20, 2008

Recarregar baterias...

No final de um fim de semana carregadINHO de sol, devo dizer que o meu filho (para além de cada vez mais lindo) alimenta-se da luz do sol (tal como a mãe)... Olhar para aqueles caracois loiros LINDOS enquanto tenta tocar num ponei para fazer festas é assim daquelas coisas que não tem preço... Meu deus este rapaz deixa-me MESMO de peito aberto!
Fora o sol... e as manhas em crescendo... agora faz asneiras mostra ao pai, para que o incubra à mãe... E depois tenho que fazer o papel da tutora:
eu- O que foi, que tu fizes-te?!?!??!
ele - Papa!
pai - Nada! tava aqui a ver o Noddy, não estavas?
ele (de mãos atrás das costas e o olhar mais dissimulado que possam imaginar) - Xsim!
eu - Acho bem, a mama que saiba que mexes-te no móvel!!!!!
(o meu filho tem 20 meses e já se associou ao pai para me enganarem...)
entretanto... até à próxima!

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Das companhias...


Por UMA e por outras razões... hoje requisitei a companhia desta menina... Já há bastante tempo que não estavamos "juntas"... pretendo ficar, ...aqui, assim (invisível) ...embalada por esta VOZ!
portishead
entretanto... até à próxima!


quinta-feira, janeiro 17, 2008

Lamentáveis irritações...

Lamento, quando me surge alguém pela frente, irritante!
Lamento por mim porque me irrito... lamento por ela porque poderá sofrer... eu tento ser equilibrada, mas só a voz me descontrola!
Evitarei o contacto, para parecer uma delicada lady...
entretanto... até à próxima!

terça-feira, janeiro 15, 2008

Bonito bonito... mas...


Isto das mangas de 3/4 é muito bonito mas depois vamos a ver de prático tem pouco... Hoje trago uma camisola (podre de gira diga-se!) com alta gola alta e mangas de 3/4... Que bonita! (disse eu quando a comprei) Que frio! (Digo agora quando a uso) Digam-me o que faço aos 3/4's de braço que não têm camisola?!??!?! E não venham com a treta de meter uma camisola por baixo porque já o fiz... mas a massa de tecido é menos e tenho frio a mesma!!! Pronto ja fiz o meu queixume do dia agora vou choramingar para outro lado...
(a imagem é só para os mais distraidos saberem do que estou a falar)
entretanto... até à próxima!

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Humildemente me... confesso, humilho, pedincho o que quiserem


É o seguinte:

eu quero MUITO e quando escrevo MUITO é muito mesmo, assistir ao concerto EMIR KUSTURICA & THE NO SMOKING ORCHESTRA - próximo dia 25 de Janeiro no Coliseu do Porto - 21.30h.

Pois, que, ja não há bilhetes... (eu ja sei que me deixei para cima da hora para comprar... sou portuguesa e depois?) ainda há para a galeria mas sinceramente para a galeria não obrigada!

Se alguma alma caridosa souber como consigo dois bilhetes para a plateia ou Tribuna ficar-lhe-ei eternamente grata!

Eu diria q estou disposta a fazer tudo pelos bilhetes, mas não me arrisco a tal... e não quero falar pela outra "pedinchadora" dos bilhetes.

entretanto... até à próxima!

Movimentos simples...


Tinha sido tão fácil... desligava-o e virava-me para o outro lado!

Acho um crime, não termos a liberdade, de acordar todos os dias naturalmente... Eu hoje desconfio que acordava lá para as 14.00 horas...

entretanto... até à próxima!

sexta-feira, janeiro 11, 2008

(Eu e as minhas) máximas do Portugal actual...

(Em conversa com uma amiga)
ela: Estou admirada... tu ainda não te teres pronunciado acerca da nova Lei do Tabaco?!?!?!
eu: Penso, que neste momento, no nosso país, um fumador é um sofredor!
(entenda-se que eu não fumo... mas nunca fui radicalista)
entretanto... até à próxima!

Here I go again


E tem que ser sempre em vésperas de fim de semana?!?!?!
Valha-me a voz sexy, anasalada...

entretanto... até à próxima!


quinta-feira, janeiro 10, 2008

Parece-me bastante bem...


Não conheço (ainda) mas estou francamente curiosa... e afinal é aqui tão perto...

SERVARTES

entretanto... até à próxima!

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Um pouco (muito) de cor...


Garden - Miró

entretanto... até à próxima!

terça-feira, janeiro 08, 2008

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiÍÍÍÍ... que neura...


Não,... não é desta neura para alimentar cães... antes fosse...

Estava aqui, de mim para mim, a pensar que arrancar olhos até deve ser uma actividade relaxante...

entretanto... até à próxima!

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Um 2 em 1 magnific!

Este fim de semana esteve um tempo nojento... safou-se o meu sábado pelo cinema...

(aproveito para agradecer à menina rosa pelo link, à menina ana pelo download e ao menino zeus pela gravação)


FINALMENTE vi: "A ciência do Sonhos" - UM MIMO, como eu já estava a espera...


À noite o canal 2 presenteia-nos com a Má Educação... que é daqueles filmes que não me custa minimamente rever...


entretanto... até à próxima!

sexta-feira, janeiro 04, 2008

óh SPAM tu Spamtas-me pá... bolas!


Hoje tinha este mail no inboxe:

De: Ignacio G. Conner

Assunto:" Add extra inches to the length of your little soldier of love!"

Óh Inácio pequeno soldadinho do amor?!?!?!?!?!!? Que poético... juro!

Sabes, eu não tenho um soldado desses do amor, uso, ... mas não tenho... só que de facto achei a denominação um must! Obrigado por este momento hilariante logo pela manhã...

entretanto... até à próxima!

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Atentem, por favor, ao que declaro abaixo...


Aceito criticas de quem faça melhor, não de quem saiba muito!

(acho que quem disse, esta verdadeira máxima, foi Oscar Wilde mas, não tenho a certeza... no entanto, aplica-se ipsis verbis em inumeras situações do meu dia a dia... estou rodeada de ideólogos, IDIOTAS).

entretanto... até à próxima!

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Eu e o frio...


Falta muito para Julho?!?!?!?!?

Dava para improvisar uma vaga de calor em pleno Fevereiro?!?!?!?!

entretanto... até à próxima!

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