segunda-feira, setembro 17, 2007
Declaração de amor ou que mais pode uma mulher pedir ou...
que hei-de fazer com o homem que casei ou receitas para me fazer rir enquanto passo a ferro (tarefa quase impossível fazer-me rir num momento assim) ou dificuldades para arranjar um titulo para uma posta destas...
(mais um noite no meu recato e modesto lar com a minha recatada e não tão modesta família, eu a passar a ferro, tarefa absolutamente odiada... sócio a fazer a barba, ou a preparar-se para o banho, ou a tentar ser um bom pai e tomar conta do rebento... filhote a combater com todas as forças o sono ou a desarrumar tudo quanto conseguia no WC perante a supervisão sempre desatenta do pai, ou a pedir colo à mãe enquanto esta está de trombas até ao chão por estár a passar a ferro... uma vez q já descrevi o cenário do episódio doméstico passo a contá-lo porque é digno de ficar registado nos compêndios deste estaminé)
sócio: (a entrar na cozinha em trajes menores com o rosto ainda com restos de espuma de barbear) que tal?????
eu: que tal? Esta muito mal!!!! quanto mais passo mais t-shirts surgem!!!!!!!!!!! Irra!
Sócio: não eu!! o meu visual???? A empregada do teu pai ta doente não vai passar a ferro esta semana?
Eu: Pronto outra vez a história da barba?!?!?!?!? queres a minha opinião ou já sabes?!?!?!? Vem! a Sra D. vem mas a roupa do menino passo eu!!!
sócio: filho a tua mãe é melhor mãe porque te passa a roupa... enfim não comento! Esta barba, assim que tal?? diz-me se não fico o máximo????
eu: qual poeta! Tas lindo!
Sócio: poeta? Isso é bom!!! Aliás porque eu sinto que tenho um poeta em mim... já ha bastante tempo!!!
eu: tens que me fazer um poema, para eu avaliar isso!!!
sócio (devo esclarecer q tive q pedir para que ele mo escrevesse senão não conseguia publicar esta pérola aqui): Faço-te já um assim de repente, uma dedicatória uma verdadeira declaração... filho anda ouvir o pai!!!
(Imaginem a cena, numa cozinha: uma pateta – EU! Em frente a tábua de passar a ferro; um postal em cuecas – meu sócio; com uma criança ao colo – o único elemento normal no meio desta história)
sócio: Assim que te vi,
fixite
escarrapaxite na minha lembradura
Gosto de ti Porra,
Casa comigo, outra vez, merda!
Que tal, queres melhor????
eu: (desfeita em gargalhadas) não! está excelente de facto és um poeta digno dessa barba ridícula que queres usar!!!!
(conclusão: tirou a barba)
entretanto... até à próxima!
Jinhu
Redflower
p...........!! (grande sócio!! deve ser minoritário no negócio, só pode...).
dopaste-o, milu??
ou ameaçaste com o ferro de engomar mais a tábua e o crescendo de t-shirts??
e explica lá por que é que a sodôna coisa não pode passar a roupa do piolho??
e outra coisa, algum problema com barbas, humm??
migvic: eu vi!!!!!!!!!!!!! aquilo esta ao rubro!!!!!
O teu sócio deve ser 1 entre 1000 como tu.
O meu é igual.
Acho que o poema do meu sócio incluiria qualquer coisa tipo
" bora ali para eu te mostrar como gosto mesmo de ti, f...."
Tenho de passear mais vezes por aqui... hoje os meus passeios estão a fazer-me sorrir muito e isso é maravilhoso.
Obrigada pela gargalhada.
Isabel
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