segunda-feira, março 13, 2006

Não faltem...


Já Bocage não sou!... À cova escura

Já Bocage não sou!... À cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos Céus ultrajei! O meu tormento

Leve me torne sempre a terra dura.
Conheço agora já quão vã figura

Em prosa e verso fez meu louco intento;
Musa!... Tivera algum merecimento
Se um raio de razão seguisse pura!

Eu me arrependo; a língua quase fria
Brade em alto pregão à mocidade,
Que atrás do som fantástico corria.

Outro Aretino fui... A santidade
Manchei - ... Oh! Se me creste, gente ímpia,
Rasga meus versos, crê na eternidade!


De 20 de Março até 30 de JunhoMuseu da Imprensa apresenta duas exposições sobre Bocage 10.03.2006 - 18h16
O poeta Bocage é tema de duas exposições que o secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, inaugura dia 20 no Museu Nacional da Imprensa, no Porto.

"Bicentenário de Bocage: o poeta através da imprensa" e "Impressões Fotográficas", duas mostras que vão estar patentes até 30 de Junho, pretendem evocar a vida e obra de Elmano Sadino, nome pelo qual Manuel Maria Barbosa du Bocage também era conhecido.A exposição "Bicentenário de Bocage: o poeta através da imprensa" é composta por várias publicações periódicas e livros, incluindo poemas do autor e livros que Teófilo Braga ou Hernâni Cidade escreveram sobre o poeta.Através da exibição de diversos jornais - incluindo a edição da “Gazeta de Lisboa” que publicou a primeira notícia sobre Bocage após a sua morte -, a exposição permite avaliar a repercussão que o centenário da morte de Bocage (1905) e o bicentenário do seu nascimento (1965) tiveram na imprensa."Bicentenário de Bocage: o poeta através da imprensa" insere-se na linha de outras mostras que o Museu Nacional da Imprensa tem realizado sobre figuras da literatura nacional e estrangeira como Júlio Verne, Victor Hugo, Eça de Queiroz, Almeida Garrett e Cervantes.A outra mostra a abrir portas dia 20, "Impressões Fotográficas" é composta por 72 fotografias sobre o espólio do Museu Nacional da Imprensa, que integra dezenas de relíquias tipográficas.Esta exposição resulta de um desafio lançado aos fotógrafos Alfredo Cunha, Augusto Baptista, Francisco Ávila, Gaspar de Jesus, Jorge Viana Basto, João Paulo Sottomayor, Pereira de Sousa e Ricardo Fonseca.As duas exposições podem ser visitadas todos os dias, incluindo domingos e feriados, entre as 15h00 a as 20h00
in, Público.pt
entretanto... até à próxima!

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